segunda-feira, 21 de junho de 2010

Torne seu amor sólido como a rocha, flexível como a água,extenso como o céu, profundo como o oceano.Não imponha limites nem barreiras para o que não temfronteiras.A cada vez que se sentir próximo de colapsar, recorde-se de queexistem formas novas de nutrir o amor, seja na impessoalidade de umserviço voluntário, seja na ternura do amor materno, seja na calidez deuma relação amiga.Quebre os preconceitos que o fazem presa do passado, demodelos, esquemas e valores ultrapassados, inadequados àscomplexas realidades modernas, mutáveis, imprevisíveis. Tudoprogride. Princípios há eternos, como a integridade. Como isso,porém, expressa-se no cotidiano, varia de povo, cultura, lugar ecircunstâncias. O bom senso, a lucidez e a maturidade de cada um éque lhes dá aplicação.Se seu coração lhe pede algo, faça. Não o impulso do desejo oudo prazer, que não são o coração, mas as vísceras a falarem. Falo doímpeto de alma de dar-se, servir, transbordar-se no outro, para o outro.Esse impulso é sagrado, ainda que não surja trajado conforme asconvenções sociais apregoem seja o correto.Jesus chamou de hipócritas aos componentes da classeortodoxa dos fariseus, preocupados com as aparências, com aobediência fiel e irrestrita a ritos, tradições, regras sociais e leis,esquecidos do essencial: o próprio coração, a inteireza de alma dequem faz algo porque sinceramente se sente a isso impelido, e nãopara preservar costumes. Não queira ser desses que, como disso oCristo, assemelham-se a sepulcros caiados: brancos por fora, e cheiosde podridão e rapina por dentro.Ame, sincera, desmedida e responsavelmente. E o resto, defato, virá por acréscimo.